Como funciona a demarcação das terras indígenas no Brasil

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A ministra dos povos indígenas Sônia Guajajara afirmou publicamente seu plano de retomar as demarcações de terras indígenas em 2023

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Faz seis anos desde que o último território indígena foi demarcado no Brasil

O processo demarcatório segue um roteiro que pode ser dividido em cinco atos

Tudo começa com um estudo de identificação e delimitação territorial feito por um antropólogo nomeado pela Funai

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Uma equipe especializada faz um relatório a partir desse reconhecimento que indicará as proporções da terra demarcada

Após a aprovação do relatório pela Funai, o segundo passo é divulgá-lo por quinze dias nos Diários Oficiais e na sede da prefeitura local



Qualquer pessoa que queira contestar o processo, exigir indenização ou denunciar problemas no relatório tem até 90 dias para fazer isso

Em até dois meses a Funai reúne essas contestações e apresenta para o Ministério da Justiça

O processo é encaminhado para o Ministério da Justiça e ele tem até 30 dias para definir o território demarcado, pedir mais estudos para a Funai ou reprovar a demarcação

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Caso seja aprovado, a Funai faz a demarcação física do local e o Incra lidera o reassentamento dos não-indígenas que ocupam o território

O quinto passo é a finalização do processo administrativo com a assinatura do presidente da república no decreto da demarcação

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O processo demarcatório termina com o registro da terra homologada no cartório de imóveis da comarca do local e na Secretaria de Patrimônio da União (SPU)

A Brasil de Direitos fez uma matéria com todos os detalhes da demarcação de terras ao longo da história brasileira 

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