O que a letalidade policial tem a ver com o racismo?
A letalidade policial calcula o número de mortes intencionais causadas por policiais
Em 2023, agentes de segurança mataram 4025 pessoas. Dessas, 2782 eram negras
Reprodução: Pele Alvo: Mortes que revelam um padrão
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Isso quer dizer que a cada 4 horas uma pessoa negra foi morta pela polícia
O número foi oito vezes MAIOR do que o de pessoas brancas
É o que diz a 5ª edição do relatório Pele Alvo da Rede de Observatórios da Segurança
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Foram analisados números de Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo
Imagem: Pele Alvo: Mortes que revelam um padrão
Foram analisados números de Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo
E os dados dos 9 estados indicam que a letalidade policial é maior quando se trata de pessoas negras
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Segundo o relatório, isso acontece porque “o legado da escravidão ainda molda o racismo estrutural
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que permeia a sociedade brasileira contemporânea”
como a segurança
O que afeta vários setores do país,
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Os jovens são os que mais enfrentam as consequências
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Em Manaus, por exemplo, os mais afetados são homens de 18 a 29 anos
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Em Manaus, por exemplo, os mais afetados são homens de 18 a 29 anos
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E 92,6% deles são negros
Em alguns lugares os números da letalidade cresceram desde a edição anterior do relatório
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Em alguns lugares os números cresceram desde a edição anterior do relatório
Em São Paulo, houve um aumento de 21,7% das mortes em decorrência de intervenção policial em 2023
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O estado em que as mortes foram mais numerosas foi Bahia,
com mais de 1000 óbitos
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Para os pesquisadores, a brutalidade policial é reflexo de uma falha nas políticas de segurança pública,
da perpetuação de uma lógica histórica de controle e, também, da desvalorização da vida negra
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