A cada 27h, uma pessoa LGBTQIA+ é morta violentamente no Brasil. Em 2021, foram 316 mortes registradas.
Os números são da pesquisa Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil, feita pelo Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+.
A pesquisa mostra que o problema se agravou entre 2020 e 2021, com um crescimento de 33% no número de casos.
Os dados fazem do Brasil o país que mais mata essas populações pelo 13º ano consecutivo.
Hoje, os homens gays representam a maioria das vítimas (45,89%), seguidos das mulheres transexuais e travestis (44,62%).
Mas, por que tanta violência?
Na avaliação do Observatório, ela é reflexo de uma "LGBTfobia estrutural". O resultado é a ausência de políticas públicas que resguardem os direitos dessas populações.
Como mudar?
É preciso que o Estado construa instrumentos para fazer o enfrentamento a essa violência
Explica Bruna Benevides, da Antra.
Como mudar?
Para o Observatório, é preciso que o Estado reconheça a LGBTfobia como um qualificador do crime de homicídio.
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