Violência obstétrica é qualquer desrespeito ao corpo e à autonomia da mulher durante os períodos de parto, pós-parto, puerpério, aleitamento e nos casos de aborto
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A violência pode ser física, verbal ou emocional, podendo vir de qualquer profissional que acompanhe a gestante, não só do obstetra
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O racismo na medicina ainda é muito presente e, por isso, mulheres negras e periféricas com pouco acesso à informação estão mais vulneráveis a aceitar abordagens violentas
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O pensamento de que esse grupo suporta mais dor que as brancas remonta, inclusive, à história da ginecologia moderna
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E se manifesta desde a negação de dar remédios para diminuir a dor do parto e fazer cesárea em casos indicados
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Até cortes no períneo sem anestesia e consentimento durante a expulsão do bebê
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James Sims, o "pai da ginecologia moderna", usou mulheres negras de cobaia para testar cirurgias e procedimentos médicos
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Aquelas mulheres não tinham direito a anestesia (na época, o ópio)
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De forma menos velada do que nos dias atuais, também acreditava-se que mulheres negras conseguiam aguentar mais dor
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Além da Constituição, o Estatuto da Criança e do Adolescente garante a proteção da gestante e mãe puérpera
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Art. 8 É assegurado a todas às (...) gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal no âmbito do Sistema Único de Saúde