Na década de 40, o ativista Abdias Nascimento viu uma peça no Teatro Municipal de Lima, no Peru
A peça era "O Imperador Jones" e tinha um protagonista negro
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A peça era "O Imperador Jones" e foi escrita para ter um protagonista negro
Naquele dia, porém, o ator que a encenava era branco e tinha o rosto pintado com tinta preta
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A prática, hoje chamada de blackface, era comum: não acreditavam na capacidade de pessoas negras para interpretar grandes papéis
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Na época, as pessoas negras só subiam nos palcos com papéis humilhantes ou estereotipados
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Na época, as pessoas negras só subiam nos palcos com papéis humilhantes ou estereotipados
Como moradores de rua, dependentes químicos ou criminosos
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Abdias Nascimento fundou o Teatro Experimental do Negro (TEN) em 1944, ao voltar para o Brasil, na tentativa de combater o racismo no campo das artes observado na sua viagem
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Atores como Léa Garcia, Aguinaldo Camargo (na foto) e Ruth de Souza fizeram parte da companhia de teatro
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Ela foi a primeira a colocar negros no palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e ter uma abordagem que valorizava a cultura de origem africana
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Além disso, estimulou a criação de dramaturgias que tivessem protagonismo negro
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O TEN também tinha uma abordagem social: atuava na formação artística e intelectual de operários, trabalhadoras domésticas e servidores públicos negros